Imagine
se a Rapunzel não jogasse suas tranças para seu Príncipe Encantado subir ao seu
encontro? Ou se a Cinderela não quisesse seu sapato de Cristal de volta? Todas
estariam sem seu final feliz agora. Daí eu pergunto: praticar o desapego é
mesmo saudável?
Vivemos em
um mundo de aparências. Todos querem possuir uma imagem – mesmo que muitas
vezes não seja sua realidade -, de uma vida num total Carpie Diem*, talvez por medo de “ficar para trás”, ou de não se
encaixar. Aí, em todo lugar tem alguém te aconselhando a não se apegar, porque
não vale à pena correr atrás de um amigo que falhou, de um romance que não
rolou, de uma história que não findou. Que é melhor olhar sempre pra frente,
nunca para os lados e muito menos pra trás. Será que não?
Se não olharmos nunca para trás, jamais repararemos nossos erros. E se seguirmos a nossa vida com pendências, algo sempre nos levará pro início. Nosso caminho é assim: nada fica fora do lugar. Eventualmente, tudo se encontra, tudo se perdoa, tudo que tem que ir, vai, e principalmente, tudo se renova. Mas o que levaremos de ensinamentos, histórias e vivência se não nos apegarmos a nada? Qual será o sentido da existência humana se os sentimentos forem colocados de lado?
Pois eu digo, se “praticar o desapego” estiver na moda, serei pra sempre démodé, porque não quero viver sem me lembrar de nada. Não quero viver sem quebrar a cara porque o carinha da balada não ligou no dia seguinte – e eu gostei muuuuuito dele.-, não quero viver sem brigar com uma amiga por ciuminho bobo, não quero viver sem sorrir das coisas belas, sem chorar de saudade de alguém. Não quero viver sem o amor das pessoas. E amor, só é verdadeiro quando você se permite. Quando você se apega. E se apega tanto a ponto de não deixar essa pessoa ir embora, não sem uma marca sua. E digo mais: NÃO, em hipótese alguma pratique o desapego. Porque largar os sentimentos de lado, só faz de você mais um no mundo. Mas demonstrar tudo o que sente, e viver não só com a razão, mas também – e principalmente -, com a emoção, faz de você: único.
Se não olharmos nunca para trás, jamais repararemos nossos erros. E se seguirmos a nossa vida com pendências, algo sempre nos levará pro início. Nosso caminho é assim: nada fica fora do lugar. Eventualmente, tudo se encontra, tudo se perdoa, tudo que tem que ir, vai, e principalmente, tudo se renova. Mas o que levaremos de ensinamentos, histórias e vivência se não nos apegarmos a nada? Qual será o sentido da existência humana se os sentimentos forem colocados de lado?
Pois eu digo, se “praticar o desapego” estiver na moda, serei pra sempre démodé, porque não quero viver sem me lembrar de nada. Não quero viver sem quebrar a cara porque o carinha da balada não ligou no dia seguinte – e eu gostei muuuuuito dele.-, não quero viver sem brigar com uma amiga por ciuminho bobo, não quero viver sem sorrir das coisas belas, sem chorar de saudade de alguém. Não quero viver sem o amor das pessoas. E amor, só é verdadeiro quando você se permite. Quando você se apega. E se apega tanto a ponto de não deixar essa pessoa ir embora, não sem uma marca sua. E digo mais: NÃO, em hipótese alguma pratique o desapego. Porque largar os sentimentos de lado, só faz de você mais um no mundo. Mas demonstrar tudo o que sente, e viver não só com a razão, mas também – e principalmente -, com a emoção, faz de você: único.
Eu me apego! E você?
Carpe Diem: Carpe diem
é uma expressão em latim que significa "aproveite
o dia". Essa é a tradução literal, e não significa
aproveitar um dia específico, mas tem o sentido de aproveitar ao máximo o agora, apreciar o presente.
Texto escrito por mim e publicado no site da Revista Wave.
Um beijo!
Ahh não concordo muito, adoro desapegar das coisas rsrsrs :z
ResponderExcluirTe indiquei na Tag Liebster Award, espero que responda ♥♥
Blog Babi Marchi ♥
Ei flor, já respondi essa TAG, mas obrigada por me indicar :)
ExcluirBeijos!